30 de novembro de 2008

saudade do que fomos

apagado o post antigo

0:00 (alguém pensa em mim (infelizmente a seguir 0:22; preferia a mãe ou o pai (preferia-te a ti desconhecido a quem dou uma cara conhecida mas não real)))

devia estudar anatomia, ossos da cabeça

(atençao às palavras, está numa fase em que já se exige uma linguagem mais técnica.

e a professora a dizer que o doente desta semana vai morrer e que outros ja também desistiram e que outros renasceram (e eu a pensar que não vou ter estômago para fazer disto o meu dia a dia e digo alto que estou no curso errado))

um mês e alguns poucos dias para os exames começarem

(e hoje nevou e se estivesse na minha cidade (ainda não minha (ainda falta muito para seres meu)) apanharia o primeiro autocarro que me levasse até lá, onde a cris me disse que nevava e onde desejei estar com ela para matar as saudades de 2 meses, relembrar momentos de 3 anos, refazer promessas, dar-nos a conhecer novamente (porque em tão pouco tempo mudámos (e imagino-te mais calorosa (e só quero sentir um abraço quente, não o abraço de despedida dos domingos à tarde da minha mãe, mas o abraço do reencontro desejado há muito.


porque naquela almoço em que a fonseca fez anos não me reencontrei com eles, nem houve abraços. só beijos de ocasião, frios. porque já não somos o que fomos, porque nos perdemos (e pergunto-me (como antes) se alguma vez nos tínhamos encontrado

e concluo que sim. estiveram quando precisei (durante o maldito cancro (que agora me faz chorar as lágrimas que na altura estavam cegas)). estiveram nas minhas paixões (e ainda a tânia preve que me caso com o romão), estiveram na chuva

(e la esta o 22)

estiveram estendidos no chão, estiveram a contemplar seus azuis e estrelados, estiveram em tanta coisa. encontrámo-nos sim

mas já estamos em caminhos diferentes

só não pensei que fosse tão rápido

nem 2 meses passaram e vocês já não são meus

(e dava tanto para voltarmos ao que fomos))