25 de abril de 2009

caiu um vaso
com mais mil e um, caiu um vaso do andar de cima.

e no chão, a flor murchou.

(mas (semente) dela as sementes

uma nova
com mais mil e uma algures

uma nova.)

19 de abril de 2009

Celestialmente inesquecível a nossa noite



(bêbada digo e sóbria repito)

12 de abril de 2009

tenho medo do escuro

tenho medo que o os diospiros se acabem e que só restem as maçãs vermelhas

(topo topo de gama)

9 de abril de 2009

alfinete de limão

topo topo topo de gama (note-se pelo título (topo topo topo topo de gama))

com um problema de expressão acompanhado por um sopro no coração na rua da sofia (e canto alto para me ouvirem)

faltavam as sabrinas, o chapéu e os óculos escuros (do tempo da bisavó)

mas tinha o relógio (da avó)

onze euros e meio em flores e o café santa cruz (onde corei e me ri de seguida porque sou tão mais do que aquilo (compreenda bem, que me mudo agora e não quero mal entendidos))

oitenta euros por uma coimbra de 1983 ("a menina nao era nascida") pelas mãos de um fotógrafo profissinal, pintada de branco.

mas antes de preto (e pergunto-me se o arrependimento matasse ainda estaria aqui).

(e embriagadas daquele dia lembramos o que foi e o que podia já não ser (e choramos o que é))

4 de abril de 2009

E já passaram oito meses e já se foi e veio tanta coisa.Preciso de uma semana para pôr tudo em ordem. Deus Deus, que meses.

Reclamo

(Lado Esquerdo- Clã, descoberto hoje)

(dêem-me) tempo, (dá-me) paciência e (dou-me) cor.