13 de março de 2008

deitada numa cama, viajo para encontros de tempos anteriores
para momentos certos
momentos tidos como certos em futuros próximos e em futuros desejados num tempo longe.

Capaz ainda de olhá-los agora com os sentidos perdidos.
Capaz ainda de pensá-los sem me afundar.
Capaz ainda de imaginá-los no sussurado prometido.

((no local teu, na atmosfera escura que escolheste, não totalmente apagada, sentes a chuva a bater no chão. O baloiço que imaginas atira-te mais alto; o vento molhado atravessa-te.))

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