27 de janeiro de 2009
Noiserv
descoberto hoje durante uns dos intervalos de tortura anatómica
http://www.myspace.com/noiserv
num novo porto musical
http://www.merzbau-label.org
23 de janeiro de 2009
17 de janeiro de 2009
11 de janeiro de 2009
buy me a plant please
and a cat different from the others
and a camera
and a yoyo, my frog is spoilt
and my aples
and a cd with the musics Sicilliene and Fantasie of Fauré (and the score)
and my instructions book
and a bus ticket to go to foz (onde sentes que ha mt para além de ti) in a rainy day.
buy me too a hat
and a seat in a empty cinema
and a clock to put in my finger, like a ring; better, like an alliance
I'm going to marry with the time (ingles correcto?)
buy me an umbrella to use on sunny days
and a violet tree
and a chewing gum with sugar
and the ocean to put my fish (my black fish that is escaping of my cat)
and my definition
and buy please a pen to my father and tell him to give it to me
buy me a piano
and grass
and a big bath (the biggest)
and the book I read on the last day before hibernation (that one about a boot)
continue
and a cat different from the others
and a camera
and a yoyo, my frog is spoilt
and my aples
and a cd with the musics Sicilliene and Fantasie of Fauré (and the score)
and my instructions book
and a bus ticket to go to foz (onde sentes que ha mt para além de ti) in a rainy day.
buy me too a hat
and a seat in a empty cinema
and a clock to put in my finger, like a ring; better, like an alliance
I'm going to marry with the time (ingles correcto?)
buy me an umbrella to use on sunny days
and a violet tree
and a chewing gum with sugar
and the ocean to put my fish (my black fish that is escaping of my cat)
and my definition
and buy please a pen to my father and tell him to give it to me
buy me a piano
and grass
and a big bath (the biggest)
and the book I read on the last day before hibernation (that one about a boot)
continue
2 de janeiro de 2009
1 de janeiro de 2009
(primeira vez que oiço Ornatos na radio [radar]
vou tentanto esvaziar a cabeça
Pra virar a dor para dentro
Que é virar o amor para dentro
Falo de um amar para dentro
Que é virar a dor para dentro
)
chegada ontem às 16h a Coimbra
passei a noite na fmup entre ossos, músculos (que já não lembro), cafés, jogos de ping pong, bolachas cerelac, jogo dos onze (o nosso nome no último dia de dois mil e oito), frio, chuva lá fora, uma adiada ida ao telhado. A última madrugada do ano.
sono interrompido algumas vezes (a que queria chegou à tarde) pelo Bourré dos Jethro Tull.
Campanhã
Intercidades (lado esquerdo a janela (a praia a metros antes de Espinho), à frente um senhor le sobre poquer (desiste e dorme), lados direitos a senhora (preocupada), o pai (velho) e o marido (implicativo), o senhor dos palavrões ao telemóvel numa conversa acerca de prestações (ouve-se pela carruagem (22)), o rapaz nervoso)
Chego. Respiro Coimbra
baixa: uns a despachar os clientes (a esperança lhes diz que um melhor 2009 os espera), outros à porta a recrutar clientes com um sorriso ou enfiados na sua gruta esquecida já derrotados (a experiência lhes lembra que um 2009 pior provavelmente os receberá). E está assim meia morta, meia viva.
e o ponteiro já não está retido nas 11 horas, o tempo sempre avança afinal na estação b
vou ao café Nicola comprar um almoço quase jantar; apanho os pacotes de açúcar e rio-me da louca que me devem estar a chamar.
atravesso a rua onde um velhote quase me atroplea.
sento.me ao lado do Mondego e falamos. vai-me relembrando, sorrio-lhe. Há coisas que vao ficando só entre nós os dois (como o 14 que não devia ter apanhado). Depois de tudo percebes porque me fui?
Olha a lua meu querido, uma nova estrela acompanha-a [nao minto, o Cabral ou Nuno também nela repararam]. Chamou-me depois daquele fim-de-semana, se calhar é a minha alma que se foi e deixou-me o corpo e agora grita por mim. Ou se calhar o contrário, meu corpo berra à minha alma cega que já não vivo, que este mundo deixou de ser meu, tudo o que vivo é de outra pessoa. Ou ele a dizer-me que está comigo apesar de tudo. Continua então comigo.
Senti-me apaixonada pela vida.
Um outro café Nicola, ando de mesa em mesa à procura de pacotes, olham-me de forma diferente. Entro Um café pff (a senhora a estranha (cara de liceu há uma hora atrás))
Cada Momento merece uma inspiração especial. Rasgo com cuidado, vejo o açúcar a afundar-se lentamente na espuma (tão delicioso, daquelas imagens que guardo na prateleira do quarto velho iluminado pelo Sol de Outono onde uma árvore cresce do chão de madeira), sorrio para quem me vê, sorrio para mim, estas viva
estou viva e estou feliz
(estou, não sou)
Grito para dentro (reservo o espaço de fora para nós (Sá da Bandeira (oh Baconal), os de Contabilidade a afastarem-se e nós a puxar pela CONA e pelo nosso curso (não sei se te ame ou se te odeie) a gritar amarelo (sim, és a minha cor) (e na despedida a dizer que vos adoro com uma sinceridade que ja não lembrava em mim
estou viva e sinto.
E espero mas aprendo a não ansear o nosso encontro (porque gosto de acredita que me vais encontrar).
vou tentanto esvaziar a cabeça
Pra virar a dor para dentro
Que é virar o amor para dentro
Falo de um amar para dentro
Que é virar a dor para dentro
)
chegada ontem às 16h a Coimbra
passei a noite na fmup entre ossos, músculos (que já não lembro), cafés, jogos de ping pong, bolachas cerelac, jogo dos onze (o nosso nome no último dia de dois mil e oito), frio, chuva lá fora, uma adiada ida ao telhado. A última madrugada do ano.
sono interrompido algumas vezes (a que queria chegou à tarde) pelo Bourré dos Jethro Tull.
Campanhã
Intercidades (lado esquerdo a janela (a praia a metros antes de Espinho), à frente um senhor le sobre poquer (desiste e dorme), lados direitos a senhora (preocupada), o pai (velho) e o marido (implicativo), o senhor dos palavrões ao telemóvel numa conversa acerca de prestações (ouve-se pela carruagem (22)), o rapaz nervoso)
Chego. Respiro Coimbra
baixa: uns a despachar os clientes (a esperança lhes diz que um melhor 2009 os espera), outros à porta a recrutar clientes com um sorriso ou enfiados na sua gruta esquecida já derrotados (a experiência lhes lembra que um 2009 pior provavelmente os receberá). E está assim meia morta, meia viva.
e o ponteiro já não está retido nas 11 horas, o tempo sempre avança afinal na estação b
vou ao café Nicola comprar um almoço quase jantar; apanho os pacotes de açúcar e rio-me da louca que me devem estar a chamar.
atravesso a rua onde um velhote quase me atroplea.
sento.me ao lado do Mondego e falamos. vai-me relembrando, sorrio-lhe. Há coisas que vao ficando só entre nós os dois (como o 14 que não devia ter apanhado). Depois de tudo percebes porque me fui?
Olha a lua meu querido, uma nova estrela acompanha-a [nao minto, o Cabral ou Nuno também nela repararam]. Chamou-me depois daquele fim-de-semana, se calhar é a minha alma que se foi e deixou-me o corpo e agora grita por mim. Ou se calhar o contrário, meu corpo berra à minha alma cega que já não vivo, que este mundo deixou de ser meu, tudo o que vivo é de outra pessoa. Ou ele a dizer-me que está comigo apesar de tudo. Continua então comigo.
Senti-me apaixonada pela vida.
Um outro café Nicola, ando de mesa em mesa à procura de pacotes, olham-me de forma diferente. Entro Um café pff (a senhora a estranha (cara de liceu há uma hora atrás))
Cada Momento merece uma inspiração especial. Rasgo com cuidado, vejo o açúcar a afundar-se lentamente na espuma (tão delicioso, daquelas imagens que guardo na prateleira do quarto velho iluminado pelo Sol de Outono onde uma árvore cresce do chão de madeira), sorrio para quem me vê, sorrio para mim, estas viva
estou viva e estou feliz
(estou, não sou)
Grito para dentro (reservo o espaço de fora para nós (Sá da Bandeira (oh Baconal), os de Contabilidade a afastarem-se e nós a puxar pela CONA e pelo nosso curso (não sei se te ame ou se te odeie) a gritar amarelo (sim, és a minha cor) (e na despedida a dizer que vos adoro com uma sinceridade que ja não lembrava em mim
estou viva e sinto.
E espero mas aprendo a não ansear o nosso encontro (porque gosto de acredita que me vais encontrar).
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