revisitado o local. procuro o simbolismo:
a noite
ou o dia
(contar-vos-ei um segredo. um dia contar-vos-ei o meu único verdadeiro segredo
coloca-lo-ei entretanto no jardim do esquecimento
enquanto neste mundo me equlibro e equilibro-vos em mim)
23 de fevereiro de 2009
21 de fevereiro de 2009
a virgem, a semi puta e a puta (que viraria santa nessa noite depois de acompanhar a primeira na lastimável acção do esquecimento
(como gosto de vocês
(sim sim, há pessoas fantásticas
há as extraordinárias (o completo êxtase da puta)
há as horríveis (o completo êxtase da virgem)
e há as fantásticas:
la la la la la la la la in anyone else
But you
(fechado em mim para não perder, vender ou deixar esquecido num jardim (o grande jardim do esquecimento, imaginai-o
(falando em esquecimentos, o meu pobre telemovel deixado no comboio, recuperado em Coimbra (que cheia estavas para quem o tempo não avança) seguido de um cómico "desculpe é o senhor Nuno Loiro?" (e se me desse para estar falando com um Amor ou um Carlos Chato ou uma Rita Puta?))))))
[e o raio (raio raio raio (indo indo (e o ito ito ito (com o al al al al (depois de bio bio bio (nos ecos ecos ecos)))))) dos espaços, palavras, letras. raios com raios vos colapsai fora de mim, bicho estranho que sois (nao, ficai. Fazeis-me bem, bem bem.)
finalmente tempo para ler."Senão, leiamos."
desculpai o puta e semi-puta.
(como gosto de vocês
(sim sim, há pessoas fantásticas
há as extraordinárias (o completo êxtase da puta)
há as horríveis (o completo êxtase da virgem)
e há as fantásticas:
la la la la la la la la in anyone else
But you
(fechado em mim para não perder, vender ou deixar esquecido num jardim (o grande jardim do esquecimento, imaginai-o
(falando em esquecimentos, o meu pobre telemovel deixado no comboio, recuperado em Coimbra (que cheia estavas para quem o tempo não avança) seguido de um cómico "desculpe é o senhor Nuno Loiro?" (e se me desse para estar falando com um Amor ou um Carlos Chato ou uma Rita Puta?))))))
[e o raio (raio raio raio (indo indo (e o ito ito ito (com o al al al al (depois de bio bio bio (nos ecos ecos ecos)))))) dos espaços, palavras, letras. raios com raios vos colapsai fora de mim, bicho estranho que sois (nao, ficai. Fazeis-me bem, bem bem.)
finalmente tempo para ler."Senão, leiamos."
desculpai o puta e semi-puta.
17 de fevereiro de 2009
Depois de tocar o Andante em C de Mozart vezes e vezes apercebi-me que não me importava de passar a vida a tocar nas ruas.
Epifania.
Tomara uma epifania na rua Santa Catarina.
Ou na rua Sofia onde me juntarei à Acordeonista (perguntar-lhe-ei o nome da música que tocou na minha cabeça todo aquele sábado)
Retomo Comptine d'un autre ete
(um dia terei um piano e serei pianista)
[House of Cards]
Epifania.
Tomara uma epifania na rua Santa Catarina.
Ou na rua Sofia onde me juntarei à Acordeonista (perguntar-lhe-ei o nome da música que tocou na minha cabeça todo aquele sábado)
Retomo Comptine d'un autre ete
(um dia terei um piano e serei pianista)
[House of Cards]
10 de fevereiro de 2009
falaríamos dos meus botões
da mancha vermelha no meu terceiro dedo da minha mão direita (aquela com que ainda não te escrevi nenhuma carta)
falaríamos do céu lilás e das suas nuvens verdes (escolhe tu as cores, eu pinto-as)
de como agora são 19h:19 e acreditas, como eu e mais ninguém, que realmente alguém pensa em nós
falaríamos do filme que vi ontem sozinha sonhando estar num cinema vazio
no baloiço imóvel que espera por alguém ao fundo da rua, onde nos cruzámos numa noite em que o sol invejava a lua (e a chuva)
falaríamos dos mapas dos teus mundos
do perfume da rapariga que passou por nós, do bom dia respondido, do cachecol do suposto artista, do andar da velhota
falaríamos das bolhas da água ou da forma do malmequer (um dia conto-te um segredo)
do rio de algodão (escolhe a cor, eu pinto) escondido da cidade cinzenta onde ninguém se encontra
falaríamos mal do mundo, amaldiçoaríamos os felizes
(não percebem estarem tão vazios como nós)
sussuraríamos nas sombras da minha rua
sobre a tua alma que não conheço.
da mancha vermelha no meu terceiro dedo da minha mão direita (aquela com que ainda não te escrevi nenhuma carta)
falaríamos do céu lilás e das suas nuvens verdes (escolhe tu as cores, eu pinto-as)
de como agora são 19h:19 e acreditas, como eu e mais ninguém, que realmente alguém pensa em nós
falaríamos do filme que vi ontem sozinha sonhando estar num cinema vazio
no baloiço imóvel que espera por alguém ao fundo da rua, onde nos cruzámos numa noite em que o sol invejava a lua (e a chuva)
falaríamos dos mapas dos teus mundos
do perfume da rapariga que passou por nós, do bom dia respondido, do cachecol do suposto artista, do andar da velhota
falaríamos das bolhas da água ou da forma do malmequer (um dia conto-te um segredo)
do rio de algodão (escolhe a cor, eu pinto) escondido da cidade cinzenta onde ninguém se encontra
falaríamos mal do mundo, amaldiçoaríamos os felizes
(não percebem estarem tão vazios como nós)
sussuraríamos nas sombras da minha rua
sobre a tua alma que não conheço.
9 de fevereiro de 2009
A minha Julianne fez hoje anos
a minha irmã que não gosta de beijos e que se casará com o Pedrito
A minha Júlia que pintou um picasso que preenche a sala (onde o meu pai dorme agora, sentado na cadeira à frente da lareira cujos sons se confundem com a radar (a companhia de sempre a esta hora))
a minha Juliana que diz não gostar de pessoas
a outra metade dos meus pais que hoje, com um olhar penetrante nas velas, me ia fazendo chorar.
[sabes quando a dor é tanta, te preenche na totalidade, não te deixe respirar, não pensas. Foste essa dor.
Ainda és.
Desculpa-me. Desculpa-me mas ainda és]
Poder ver o vestido que a mão lhe deu (vai ficar linda).
Ontem desci a rua na esperança de te encontrar
devias estar a dormir (queria que dormisses em mim, no canto dos sonhos, em que nos lembramos enquanto duram mas esquecemos quando acabam. Sim, devias ser um sonho).
a minha irmã que não gosta de beijos e que se casará com o Pedrito
A minha Júlia que pintou um picasso que preenche a sala (onde o meu pai dorme agora, sentado na cadeira à frente da lareira cujos sons se confundem com a radar (a companhia de sempre a esta hora))
a minha Juliana que diz não gostar de pessoas
a outra metade dos meus pais que hoje, com um olhar penetrante nas velas, me ia fazendo chorar.
[sabes quando a dor é tanta, te preenche na totalidade, não te deixe respirar, não pensas. Foste essa dor.
Ainda és.
Desculpa-me. Desculpa-me mas ainda és]
Poder ver o vestido que a mão lhe deu (vai ficar linda).
Ontem desci a rua na esperança de te encontrar
devias estar a dormir (queria que dormisses em mim, no canto dos sonhos, em que nos lembramos enquanto duram mas esquecemos quando acabam. Sim, devias ser um sonho).
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