21 de março de 2009

Liguei à Fonseca num estado tal que não me lembro, na noite em que fez dez meses com o Anthony. Dez meses, dez meses com o Anthony.
E como eu e Tânia (hoje pensei em ti e nem te disse) almadiçoámos essa vossa relação de "só amizade" mesmo à frente do Mike (dei-te os parabéns no mesmo dia em que te devia ter dado uma flor, mas não dei

(e pergunto-me como teria sido se assim te tivesse confiado a tal rosa que havia colhido no início do ano. um dia mando-me questionar-te sobre tal
(um dia mando-me questionar toda a gente sobre as rosas que devia ter dado e por medo e sei la o que mais, não dei

(e porque cometes sempre o mesmo erro? um dia murcha o teu jardim

(raios tu também, rouba-mas se tal for necessário)))))

Fizeste dez meses ao que estava condenado por nós a semanas. Não sei que te fazer, que vos fazer. Dizei-me oh Deuses da eterna (tempo que me desgraças) sabedoria da insensibilidade

(a conversa de sempre, de sempre, de sempre. preciso de renovar argumentos, abrir novas portas de meu armário do meu sotão do meu jardim.

(Dai-me a ler as vossas bíblias))

Vou-me que este tempo não é para mim (e viver no tempo dos cavalheiros e das damas de lenço).

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