29 de março de 2008

por em tempos me ter traído
afundo-me agora

não, não me afundo.

tentando ser diferente torno-me demasiado igual.

(as singularidades existem, ms não passam de curvas um pouco mais fechadas)

13 de março de 2008

deitada numa cama, viajo para encontros de tempos anteriores
para momentos certos
momentos tidos como certos em futuros próximos e em futuros desejados num tempo longe.

Capaz ainda de olhá-los agora com os sentidos perdidos.
Capaz ainda de pensá-los sem me afundar.
Capaz ainda de imaginá-los no sussurado prometido.

((no local teu, na atmosfera escura que escolheste, não totalmente apagada, sentes a chuva a bater no chão. O baloiço que imaginas atira-te mais alto; o vento molhado atravessa-te.))