28 de julho de 2008

(Dance Dance Dance - Lykke li)

olha...quero desistir.

22 de julho de 2008

cracker integral

o raio das bolachas não sabem a nada mas a verdade é que já acabei o pacote. engraçados os buraquinhos que têm. porque é que os têm?

porque é que há bolachas com buraquinhos? para ficarem mais apetecíveis? para se desfazerem melhor? para os compulsivas-obsessivos com o peso pensarem que, tendo as bolachas buraquinhos, não estao a ingerir tanta comida? para alguém fazer casas com elas para pulgas por exemplo, sendo os buraquinhos as janelas? (sendo assim faltam as portas. e no Inverno há o problema do frio e de manhã há o problema da luz que não as deixa dormir mais. a não ser que o construtor, ou mesmo as pulgas, coloquem nos buraquinhos cortinados totalmente opacos. e o problema das pulgas comerem as paredes, coloca-se? mas não haverá material melhor para casas de pulgas?)

Há bocado estava a ver Ossos e a personagem principal disse que não gostava de tarte de maça porque nao gostava de frutos cozidos. E percebi nesse momento que eu também não. Não gosto de maçã cozida, nem ananás, nem pêra, mas nunca tinha pensado que não gostava de nenhum fruto cozido. A frase "não gosto de frutos cozidos" abriu-me um novo horizonte em mim mesma: imaginei morangos cozidos, uvas, pêssegos, melão, amoras,... tudo cozido. um mundo inimaginável de frutos cozidos, novos aspectos podres surgiram em mim. não mais vou ver um morango ou um melão da mesma forma.

21 de julho de 2008

acabei de ver o "Perto demais".
Não me apetece dormir (estranho acento o til). Vou para o sofá entreter o espírito vazio com mais um qualquer programa da treta.

passo agora a vida no fórum. não sei se por necessidade de falar com alguém se por movida por aquela ânsia inesgotável de ver comentários sobre a tal medicina (espero que não me traia).

2:12. já não seguro os olhos (realmente estranho o til), mas não me apetece dormir. quero escrever e deparo-me com um silêncio interior (e exterior (ja sintonizei na radar))
(falando na radar, nas minhas muitas fantasias sobre um futuro outubro, imagino-me em lisboa. depois no porto. depois coimbra.)

o relógio do miguel marca 3h:32 (15h:32? preferível a primeira).

Fiz hoje um bolo de laranja. acho que tinha pouco açúcar (bonita a sequência de letras da palavra. como em papoila. quando ia há umas semanas nadar um pouco, passava sempre por um local com algumas papoilas. com aquela ingenuidade (que ingenuidade?) típica minha admirava-as. numa dessas vezes reparei que as joaninhas, pelo menos as muitas que vi, tinham todas 6 bolinhas pretas, todas dispostas da mesma forma. e olhei o céu que muitas vezes olho e imaginei-o roxo, um roxo mais bonito que o habitual azul.
e numa outra vez pensei se às árvores acontecesse também uma alteração de cor devido à mudança de temperatura. biologicamente impossível penso eu. portanto em dias frios teriam as folhas pintadas de...azul? e em dias mais quentes, vermelho?).


tenho que ver o Gato Preto Gato Branco.

19 de julho de 2008

tenho pena de não ter o dom da escrita. Estou tão vazia e sozinha agora, e não o conseguir transmitir entristece-me mais.
sinto-me isolada (mas um isolamento que quero, a que me obrigo), incompatível, incompleta, desajustada, com os pensamentos trocados. uma imensa tristeza afoga-me por dentro. começo a sentir o coraçao a bater mais forte, mais rapido e dou por mim a chorar à frente do monitor para cima do teclado.
preciso de escapulir-me destas pessoas que me vaziam, preciso de gritar bem alto a falta que tenho de nao sei bem o que, preciso que me oiçam, preciso que me digam, que me mostrem que a encontrei.
quero que o tempo corra, que fuja.
quero hibernar.
quero acordar quando que me acordares e não antes.